sábado, 1 de fevereiro de 2014

01/02: Salvador

5º DIA DE VIAGEM (RESTANDO 23 DIAS)

Nena depositando flores no balaio de oferendas à Iemanjá no Bairro do Rio Vermelho.

HISTÓRIA

Solar Ferrão (1690), no Pelourinho, instalado sobre a borda de uma encosta, possui 3 andares na parte frontal e 6 pisos nos fundos. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (1938), é considerado o 2º solar mais antigo de Salvador. Tem fama de ser "a casa nobre do Pelourinho". Mais informações aqui, aqui e aqui.
Solar Ferrão no Pelourinho.
Museu da Misericórdia (2006), mantido pela Santa Casa de Misericórdia em seu ex-prédio que também abrange a Igreja da Misericórdia (1697), com rico acervo em exposição junto à Praça da Sé, no Centro Histórico de Salvador. O conjunto arquitetônico é sucedâneo de um anterior que havia no mesmo local, erguido para servir de sede à primeira Santa Casa do Brasil (1552). A igreja foi palco dos célebres sermões do Padre Antônio Vieira (século XVII). Aberto todos os dias ao preço de R$ 6,00 por adulto. Mais informações aqui, aqui, aqui e aqui.
Museu da Santa Casa de Misericórdia.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos (1796), erguida pela irmandade de mesmo nome (1685), após lento processo de construção, tendo em vista a carência de recursos e a dependência do trabalho de escravos e alforriados durante seus períodos de folga, muitas vezes de noite, à luz de tochas. Apresenta fachada em estilo rococó e torres com acabamento de influência indiana. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Adre passando diante da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos no Largo do Pelourinho.
Casa do Olodum, no Bairro do Pelourinho, com fachada colonial típica da época de sua construção (1798), teve seu interior todo reformado por obra da famosa arquiteta italiana Lina Bo Bardi (1991) para servir de sede ao Grupo Cultural Olodum. Abriga o Auditório Nelson Mandela para a promoção de eventos, além da loja Planeta Olodum para a venda de ingressos, discos, roupas e demais artigos associados ao grupo. Mais informações aqui, aqui e aqui.
Casa do Olodum no Bairro do Pelourinho.
Casa de Yemanjá (1972), no Bairro do Rio Vermelho, antiga Casa do Peso (1919), onde os pescadores pesavam e vendiam o fruto do trabalho. Foi palco de preparação da 1ª oferenda de flores à Mãe d'Água (1924), feita pelos próprios pescadores após um dilatado período de escassez de peixes, dando origem à festa anual em homenagem à Iemanjá, rainha do mar no candomblé. Mais informações aqui e aqui.
Casa de Yemanjá no Rio Vermelho.

CULTURA

Museu da Cidade (1973), instalado em casarão colonial junto ao Largo do Pelourinho, sob administração da Fundação Gregório de Matos, abriga um acervo relacionado ao poeta baiano Castro Alves, além de trajes típicos dos orixás do candomblé e bonecas de pano tradicionais do interior da Bahia, entre outras coleções. Mais informações aqui, aqui e aqui.
Museu da Cidade (fachada amarela) ao lado da Casa de Jorge Amado (fachada azul).
Complexo Turístico SESC-SENAC Pelourinho (1975), instalado em 3 casarões (século XIX) que abrangem o Museu da Gastronomia Baiana, o Centro de Educação Hoteleira Pelourinho, o Restaurante-Escola SENAC, o Teatro SESC Pelourinho e a Galeria Nelson Daiha. Contém parte das Muralhas de Santa Catarina que cercavam a cidade (século XVI), cuja derrubada deu origem ao Largo do Pelourinho (1790). Inclui placa a Mestre Pastinha que consolidou no local (1955-1972), através do Centro Esportivo de Capoeira Angola (1941), as bases pedagógicas da versão mais clássica dessa arte marcial brasileira. As áreas de exposição estão abertas à visitação pública gratuita. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Casarões integrantes do Complexo Turístico SESC-SENAC Pelourinho.
Grupo Cultural Olodum (1979), originalmente fundado como bloco afro carnavalesco para diversão dos moradores do Pelourinho, converte-se ao longo do tempo em uma organização não governamental devotada à promoção do movimento negro brasileiro, estendendo suas ações para a arte, a música, a educação e os direitos humanos, entre outras áreas. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Ensaio técnico pré-carnavalesco do Bloco Olodum nas ruas do Pelourinho.
Samba de Verdade, grupo composto por sambistas da velha guarda e talentos emergentes que se reúnem todos os sábados à tarde para tocar e cantar samba de raiz ao ar livre, junto ao chafariz do Terreiro de Jesus. Mais informações aqui e aqui.
Samba de Verdade no Terreiro de Jesus.
Associação Cultural Aspiral do Reggae (2004), sediada no Pelourinho e voltada à difusão da filosofia rastafári através dos ideais propagados nas canções do chamado roots reggae (ou reggae de raiz), sob inspiração da obra musical de Bob Marley. Assumida como organização do movimento negro, busca promover ações de crítica social, conscientização em direitos e ativismo cultural mediante debates e seminários, apresentações musicais e participação no carnaval com bloco de reggae. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Ensaio do Bloco Aspiral do Reggae no palco da Praça Tereza Batista no Pelourinho.
Projeto Três na Estrada, formado por 3 músicos do interior baiano que resolveram divulgar em conjunto, através de um espetáculo itinerante, o trabalho independente de cada um no âmbito da música regional, com apoio financeiro e institucional da Secretaria de Cultura da Bahia, através do Centro de Culturas Populares e Identitárias. Mais informações aqui, aqui e aqui.
Apresentação gratuita do Projeto Três na Estrada no palco da Praça Pedro Archanjo no Pelourinho.
Fundação Balé Folclórico da Bahia (1988), companhia profissional de dança especializada em coreografar manifestações culturais afroindígenas, tais como o candomblé, a capoeira, o maculelê e o samba de roda, com extensa repercussão nacional e internacional através de prêmios e excursões. Divide-se em 2 grupos, um para excursionar e outro para responder pelas apresentações quase diárias (exceto domingos) em sua sede (desde 2004), o pequeno Theatro Miguel Santana (1978), instalado em antigo casarão do Pelourinho (século XVIII), cujo nome rende homenagem a importante figura do candomblé local. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Theatro Miguel Santana, sede do Balé Folclórico da Bahia.
Associação Cultural, Recreativa e Carnavalesca Filhos de Gandhy (1949), sediada no Pelourinho, reúne adeptos do afoxé (ou candomblé de rua) que desfilam no carnaval com cânticos e ritmos típicos, sob inspiração do líder espiritual hindu Mahatma Gandhi em sua luta pela paz com ações não violentas. Considerado o mais concorrido afoxé de Salvador, o bloco é composto somente por homens que vestem batas, turbantes e colares em tons de azul e branco. A associação também desenvolve ações de caráter socioeducativo com crianças e adolescentes em situação de risco. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Sede dos Filhos de Gandhy no Pelourinho.
Fundação Mestre Bimba (1990), sediada no Pelourinho, dedica-se a preservar a memória do criador da capoeira regional, versão mais combativa da capoeira de angola, cuja difusão promoveu através do Centro de Cultura Física e Regional (1932), primeira academia voltada ao ensino sistemático dessa luta marcial tipicamente brasileira. A fundação também se dedica a organizar eventos (apresentações, cursos, encontros), além de vender artigos (livros, roupas, instrumentos) relacionados à capoeira regional. Mais informações aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.
Fundação Mestre Bimba no Pelourinho.
Balaio (2000), manifestação organizada sempre na véspera da Festa de Iemanjá por um grupo de moradores do Rio Vermelho, dentre os quais se destaca a ativista cultural Ana Dumas, responsável pela animação do evento com seu inseparável carrinho multimídia. A concentração é feita na Rua Fonte do Boi com a arrumação do balaio de flores que depois é levado em cortejo até a Casa de Yemanjá para juntar-se às demais oferendas entregues ao mar pelos pescadores no dia da festa. Mais informações aqui, aqui, aqui e aqui.
Cortejo do Balaio para entrega de oferendas à Casa de Yemanjá.

CULINÁRIA

Restaurante-Escola SENAC (1975), no Largo do Pelourinho, com refeições preparadas pelos próprios alunos em 2 ambientes de acessos distintos. A opção mais simples e barata é servida somente em dias úteis pelo cardápio trivial do Buffet a Quilo. A opção mais gastronômica é oferecida diariamente pelo Buffet Típico com pratos da culinária regional: acarajé, abará, vatapá, moquecas, entre outras delícias, além de sobremesas variadas (R$ 40,00 por pessoa). Integra o Complexo Turístico SESC-SENAC Pelourinho. Mais informações aqui, aqui e aqui.
Nena após se servir do Buffet Típico no Restaurante-Escola SENAC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário