26º dia de viagem (restando 2 dias)
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Detalhes do Pelourinho e da Igreja Matriz de São Matias em Alcântara no Maranhão. |
TRANSPORTE
Catamarã Lua Nova, com saída do Cais da Praia Grande no Centro Histórico de São Luís (8:30) e chegada no Porto do Jacaré em Alcântara (10:00), cruzando cerca de 20 km em linha reta pela Baía de São Marcos a R$ 12,00 por pessoa. Oferece boa redução de tempo em relação ao trajeto rodoviário de quase 430 km entre as cidades. Retorno com embarque (13:00) e desembarque (14:30) nos mesmos pontos, a preço igual. Os horários podem variar segundo as marés, cabendo consultar com antecedência. Mais informações
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Nena prestes a embarcar no Catamarã Lua Nova para retornar de Alcântara a São Luís. |
Cais da Praia Grande (1999), situado junto ao Centro Histórico de São Luís, no mesmo local do antigo porto (século XVIII), serve como terminal hidroviário para embarcações de pequeno e médio porte que fazem o transporte de passageiros e cargas leves entre São Luís e demais cidades banhadas pela Baía de São Marcos, sobretudo Alcântara. Além da falta de espaço que faz um barco atracar no outro, dificultando o acesso dos passageiros, sua profundidade escassa sujeita os horários de uso ao fluxo das marés. Mais informações
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Cais da Praia Grande visto em primeiro plano desde o catamarã proveniente de Alcântara. |
Terminal de Integração Praia Grande (1996), junto ao Centro Histórico de São Luís, compõe o Sistema Integrado de Transporte (1996) com linhas de ônibus que cruzam ao menos um dos 5 terminais instalados na cidade. Destaque positivo para a liberdade do usuário em trocar de linha dentro de cada terminal sem custo, o que lhe permite fazer transbordos de terminal em terminal até atingir seu destino final com uma só passagem. Ponto negativo para a falta de manutenção que degrada os banheiros e outras estruturas, além da desorganização nas filas de embarque que gera aglomerações arriscadas. Mais informações
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Interior do Terminal de Integração Praia Grande em São Luís. |
HISTÓRIA
Palácio dos Leões (1929), no Centro Histórico de São Luís, onde os rios Anil e Bacanga se unem diante da Baía de São Marcos, resulta de reforma neoclássica do antigo palácio em estilo barroco (1772), erguido sobre as fundações da casa dos governadores (1627), no local das primeiras instalações do poder português dentro do Forte de São Felipe (1615), com cujo nome se rebatizou o Forte de São Luís que deu origem francesa à cidade (1612). Servindo de sede administrativa e residencial ao Governo do Maranhão, possui rico acervo de mobiliário, adornos e obras de arte em área reservada à visitação pública, de 3ª-feira a domingo, sempre à tarde, com entrada franca. Mais informações
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Palácio dos Leões junto à confluência dos rios Anil e Bacanga em São Luís. |
Palafitas do São Francisco, junto ao bairro de mesmo nome, em São Luís, consiste em pequena favela que avança rio adentro sobre plataformas suspensas por paus acima do nível d'água. Sua proximidade com o Palácio dos Leões, no lado oposto do Rio Anil, inflama o debate político e midiático sobre o contraste social entre ricos e pobres, sempre tão presente na histórica do Maranhão. Mais informações
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Palafitas do São Francisco junto à foz do Rio Anil em São Luís. |
Igreja Matriz de São Matias (século XVIII), erguida sobre a Praça Gomes de Castro (também dita Praça da Matriz) em Alcântara, com fachada em estilo barroco que jamais foi acabada. Devotada ao santo padroeiro local, sofreu danos estruturais no telhado que deram motivo à sua desativação (final do século XIX) e posterior demolição das paredes traseiras (1927), permanecendo desde então em ruínas. Mais informações
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Adre junto à fachada preservada da Igreja Matriz de São Matias em Alcântara. |
Pelourinho de Alcântara (1648), cravado na Praça da Matriz, consiste em coluna entalhada com símbolos reais em pedra de lioz, refletindo a autoridade superior da coroa, em nome da qual se fazia a gestão local dos serviços, das leis e da justiça. Usado não só para infligir penas, mas também para afixar decisões reais ou locais de interesse comum. Enterrado por mais de 50 anos após o fim do Império, foi recuperado nos preparativos para tombamento do sítio histórico, passando por restauro e reinstalação. Mais informações
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Adre junto ao Pelourinho de Alcântara. |
Casa de Câmara e Cadeia (século XVIII), junto à Praça da Matriz, concentrava os órgãos da administração pública colonial, com a guarda policial e a cadeia pública no 1º piso, ficando o 2º andar para o tribunal de justiça e a câmara de vereadores (a quem cabia o exercício local dos poderes executivo e legislativo). Abriga as atuais sedes da Prefeitura Municipal e da Câmara de Vereadores. Mais informações
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Prefeitura e Câmara Municipal de Alcântara junto ao prédio da antiga Casa de Câmara e Cadeia. |
Museu Casa Histórica de Alcântara (2004), instalado em sobrado colonial restaurado (século XIX), junto à Praça da Matriz, dispõe de térreo originalmente destinado ao comércio, piso superior reservado à vida privada e senzala a serviço de ambos, com acervo de móveis, utensílios e instrumentos representativos do período entre o Império e a Primeira República. Promove a educação patrimonial e a formação de acervo audiovisual sobre a memória local, entre outras ações. Administrado pelo Instituto Brasileiro de Museus, oferece visitas guiadas sempre de 3ª-feira a domingo com entrada franca. Mais informações
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Fachada do Museu Casa Histórica de Alcântara. |
Museu Histórico de Alcântara (1978), instalado em casarão de fachada azulejada na Praça da Matriz (século XIX), dispõe de acervo mobiliário, instrumental, ornamental e artístico típico do modo de vida da aristocracia rural que dominou a região no auge de seu poder econômico, durante o Império, com base na produção e exportação de algodão, arroz, gado, açúcar e sal. Promove exposições temporárias, bem como eventos culturais, artísticos e educativos, além de oferecer acesso livre ao acervo permanente em ambiente virtual. Aberto a visitas guiadas de 3ª-feira a domingo com ingresso a R$ 2,00. Mais informações
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Adre diante do Museu Histórico de Alcântara. |
Palácio do Barão de Pindaré (século XIX), situado diante da Igreja do Carmo, em Alcântara, consiste em casarão de construção interrompida a meio caminho, restando em ruínas. Reza a lenda que serviria ao propósito de hospedar o Imperador Dom Pedro II em esperada visita à cidade, sendo envolvido em disputa com o Barão de Mearim que erguia outro palacete para igual finalidade na mesma rua, a uma quadra de distância. Com a notícia do assassinato de um pelo outro, a visita teria sido cancelada, motivando o abandono de ambas as obras. A narrativa carece de evidências que atestem sua veracidade. Mais informações
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Nena junto às ruínas do Palácio do Barão de Pindaré em Alcântara. |
Igreja Nossa Senhora do Carmo (século XVIII), junto à Rua Direita, em Alcântara, com fachada erguida em estilo barroco, representa o único dos 3 templos originais do traçado urbano local (junto com as igrejas de São Matias e de Nossa Senhora das Mercês) que ainda está inteira e em pleno funcionamento. É famosa pela ornamentação ao redor do altar, com mais de 100 anjos entalhados em madeira. Mais informações
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Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Alcântara. |
CULINÁRIA
Doce de Espécie, deliciosa quitute típica de Alcântara, à base de coco, farinha e açúcar, assado no forno a lenha. De origem açoriana, ganhou fama por ser distribuído livremente durante a tradicional Festa do Divino que lá se realiza sempre 50 dias depois da Páscoa. No resto do ano, pode-se encontrá-lo à venda nas ruas ou em casas da cidade, ao preço médio de R$ 1,25 por unidade. Mais informações
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Nena escolhendo o doce de espécie à venda na Rua Grande em Alcântara. |
Restaurante Cheiro Verde (1985), junto ao Bairro de Olho d'Água, em São Luís, oferece cardápio especializado em peixes e frutos do mar, servido em 3 ambientes espaçosos, com atendimento de boa qualidade. Dispõe de estacionamento, lojinha de artesanato e pracinha de entretenimento para crianças pequenas. Integra a rede de restaurantes do Programa Carona Amiga. Mais informações
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Nena e Adre diante do camarão ao alho e óleo com arroz de cuxá do Restaurante Cheiro Verde em São Luís. |