4º dia de viagem (restando 24 dias)
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Vista geral do Pelourinho no Centro Histórico de Salvador. |
PASSEIO
Salvador Bus, voltado ao turismo circular urbano em ônibus de 2 pisos com opções de roteiro e horário para cobrir boa parte dos principais atrativos locais em programação diurna ou noturna. Ingresso a R$ 45,00 por adulto, válido para um dia de uso. Mais informações
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Ônibus azul do Salvador Bus em parada junto ao Mercado Modelo de Salvador. |
HISTÓRIA
Forte de Santo Antônio e
Farol da Barra, situados sobre a extremidade do Cabo de Santo Antônio, no ponto que divide o Oceano Atlântico da Baía de Todos os Santos. O forte tem fama de ser a primeira edificação militar no Brasil (1534), embora seja mais recente a reforma que lhe deu o formato atual (1800). Abriga o Farol da Barra, considerado o mais antigo das Américas (1702), além do Museu Náutico da Bahia (1998). Aberto ao público de 3ª-feira a domingo com ingresso a R$ 10,00. Mais informações
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Adre e Nena diante do Forte de Santo Antônio e do Farol da Barra em Salvador. |
Largo do Cruzeiro de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador, entre o Terreiro de Jesus e a Igreja de São Francisco, deve o nome à grande cruz plantada no meio da via, vinda de Portugal (1807). É cercada de casario colonial bem preservado, com destaque para a lendária Casa de Gregório de Matos, considerada a mais antiga de Salvador (1626), hoje pertencente à Federação Espírita do Estado da Bahia. Mais informações
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Largo do Cruzeiro diante da Igreja de São Francisco com a casa de Gregório de Matos à esquerda. |
Catedral Basílica Primacial de São Salvador (1672), junto ao Terreiro de Jesus no Centro Histórico de Salvador. Consiste no maior templo erguido pelos jesuítas até sua expulsão do país (1759), sendo posteriormente oferecido para substituir a antiga Catedral da Sé que apresentava problemas estruturais (1765). Mais informações
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Catedral Basílica de Salvador junto ao Terreiro de Jesus. |
Igreja da Ordem Terceira de São Francisco (1703), anexa ao conjunto arquitetônico formado pela Igreja e pelo Convento de São Francisco, no Centro Histórico de Salvador. Destaca-se pela fachada entalhada em pedra, raro exemplar brasileiro do estilo plateresco, associado ao barroco espanhol, de grande uso no México colonial. Disfarçada por grossa camada de reboco durante o Império, a fachada original só voltou a ser revelada em reforma posterior à Primeira República (1932). Visitações diárias a R$ 3,00 por ingresso. Mais informações
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Igreja da Ordem Terceira de São Francisco. |
Igreja da Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão (1737), junto ao Terreiro de Jesus no Centro Histórico de Salvador, com destaque para a fachada em estilo rococó. Mais informações
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Igreja da Ordem Terceira de São Domingos de Gusmão junto ao Terreiro de Jesus. |
Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1754), dedicada ao santo padroeiro da Bahia na Península de Itapagipe, junto à Baía de Todos os Santos. Destaca-se pela tradicional lavagem de suas escadarias na maior festa popular de Salvador depois do carnaval (desde 1773), recentemente promovida a Patrimônio Imaterial do Brasil (2014). Também famosa pelas fitinhas do bonfim (surgidas entre 1792 e 1809) que os devotos amarram nos próprios pulsos ou nos cercados da igreja para encaminhar seus pedidos. Mais informações
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Nena amarrando sua fitinha no cercado da Igreja do Bonfim. |
Largo do Pelourinho (atual Praça José de Alencar), no Centro Histórico de Salvador, cuja abertura se deve à derrubada das Portas de Carmo que davam acesso ao norte da cidade, então cercada de muros (1790). Deve seu nome à coluna usada para representar o poder público e castigar infratores no período colonial, por muito tempo ali instalada (até 1835). Declarado Patrimônio Cultural da Humanidade (1985), passou por amplo processo de restauração (a partir de 1992), convertendo-se na principal referência histórica, cultural, social, artística e turística da capital baiana. Mais informações
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Largo do Pelourinho no Centro Histórico de Salvador. |
Forte de São Marcelo ou Forte do Mar, situado na Baía de Todos os Santos, à entrada do Porto de Salvador, com edificação original de desenho mais clássico (1623), consolidando seu formato atual em reformas posteriores (a partir de 1812). É considerada a única fortificação de arquitetura circular em todas as Américas. Teve papel decisivo nas principais guerras travadas contra as invasões holandesas do século XVII. Mais informações
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Vista do Forte de São Marcelo na Baía de Todos os Santos. |
Igreja de São Pedro dos Clérigos, junto ao Terreiro de Jesus, no Centro Histórico de Salvador, terceira sede sucessiva da irmandade de mesmo nome com presença antiga na cidade (desde o século XVI). A fachada em estilo rococó do templo atual foi concluída com algumas décadas de atraso em relação à nave principal (meados do século XIX). Mais informações
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Igreja de São Pedro dos Clérigos junto ao Terreiro de Jesus. |
Praça 2 de Julho ou
Largo do Campo Grande (1856), junto ao Bairro do Campo Grande, na região central de Salvador, com destaque para o Monumento ao 2 de Julho, também chamado de Monumento ao Caboclo (1895), em homenagem aos heróis da Guerra da Independência travada na Bahia. Costuma ser palco de manifestações cívicas, políticas e culturais, além de abrigar o mais tradicional circuito do carnaval baiano. Mais informações
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Monumento ao Caboclo no Largo do Campo Grande. |
Chafariz do Terreiro de Jesus (1861), elaborado na França em ferro fundido sobre uma base em mármore de Carrara, por encomenda da Companhia do Queimado, primeira concessionária para captação, tratamento e distribuição de água no Brasil. Encabeçado pela escultura de Ceres, a deusa da abundância, rodeiam-lhe 4 figuras seminuas que representam os principais rios da Bahia: Jequitinhonha, Paraguaçu, Pardo e São Francisco. Mais informações
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Chafariz do Terreiro de Jesus. |
Mercado Modelo (1912), instalado no prédio da antiga 3ª Alfândega de Salvador (1861), junto ao Bairro do Comércio, na região central de Salvador, abriga o maior centro de artesanato da cidade, além de bares e restaurantes que oferecem a mais típica comida baiana. Mais informações
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Vista do Mercado Modelo em primeiro plano. |
Palácio Rio Branco, junto à Praça Tomé de Souza, cujo nome lembra quem fundou Salvador e mandou erigir nesse local a Casa de Governo para sediar a administração colonial portuguesa no Brasil (1549). Deve seu estilo neoclássico e a denominação em honra ao Barão de Rio Branco (importante estadista da 1ª República) à última grande reforma pela qual passou (1919). Mantido como sede do governo da Bahia até o período de redemocratização nacional (1979), abriga hoje o Memorial dos Governadores (1986), vinculado à Fundação Pedro Calmon - Centro de Memória e Arquivo Público da Bahia. Abre ao público de 3ª-feira a domingo, oferecendo visitas guiadas mediante prévio agendamento. Mais informações
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Adre junto à Praça Tomé de Souza em frente ao Palácio Rio Branco. |
Faculdade de Medicina da Bahia (1808), junto ao Terreiro de Jesus no Centro Histórico de Salvador, consiste na primeira instituição de ensino superior do Brasil, criada por ordem do rei português Dom João VI em sua passagem pela cidade. Originalmente instalada no antigo Colégio dos Jesuítas, deve sua atual arquitetura à reforma pela qual passou após incêndio (1905). Mais informações
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Faculdade de Medicina da Bahia junto ao Terreiro de Jesus. |
Terminal Turístico Náutico da Bahia (também chamado de Centro Náutico), atrás do Mercado Modelo no Bairro do Comércio, em prédio erguido junto ao Porto de Salvador (década de 1920). Serve de estação hidroviária para o transporte de passageiros que vão de Salvador a Vera Cruz (na Ilha de Itaparica) ou a Morro de São Paulo (na Ilha de Tinharé), bem como para o embarque de turistas em escunas ou catamarãs que fazem passeios pela Baía de Todos os Santos. Mais informações
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Terminal Turístico Náutico da Bahia no Bairro do Comércio. |
Elevador Lacerda, situado entre a Praça Tomé de Souza no Centro Histórico de Salvador e a Praça Cairu no Bairro do Comércio, representa o mais famoso cartão postal da capital baiana. Inaugurado com 1 torre e 2 cabines para a ligação entre as chamadas Cidade Alta e Cidade Baixa, é considerado o elevador público mais antigo do mundo (1873). Deve sua arquitetura atual à reforma que lhe acrescentou a 2ª torre com mais 2 cabines (1930). Transporta quase 30 mil passageiros por dia no tempo máximo de 30 segundos ao custo de R$ 0,15 por pessoa. Mais informações
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Nena na sacada do Palácio Rio Branco com vista para o Elevador Lacerda. |
Dique do Tororó, lagoa de origem controversa, frequentemente atribuída ao represamento de um rio para fins de defesa por holandeses ou portugueses (século XVII). Já foi bem maior no passado, quando chegou a cercar todo o centro histórico de Salvador (até o século XIX), sendo posteriormente reduzido por aterros em nome da expansão urbana. Destaca-se por abrigar o famoso conjunto de esculturas dos orixás por obra do artista baiano Tatti Moreno (1998). Mais informações
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Estátuas dos Orixás no Dique do Tororó. |
CULTURA
Escola Olodum (1984), mantida pela Associação Carnavalesca Bloco Afro Olodum no Bairro do Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, busca oferecer experiências de aprendizagem voltadas à comunidade afrodescendente nos campos da inclusão social e digital, além da cidadania étnico-cultural. Mais informações
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Adre diante da Escola Olodum no Bairro do Pelourinho. |
Memorial Irmã Dulce (1993), junto ao Bairro de Roma na Península de Itapagipe, criado para preservar o legado da beata, no ano seguinte à sua morte, em prédio anexo ao Convento Santo Antônio, sede das Obras Sociais Irmã Dulce que congregam o Hospital Santo Antônio (maior da Bahia) e o Centro Educacional Santo Antônio (na região metropolitana de Salvador), entre outras instituições. Seu acervo de quase 10 mil peças encontra-se aberto ao público de 3ª-feira a domingo com entrada franca. Mais informações
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Sala de exposição do Memorial Irmã Dulce. |
CULINÁRIA
A Cubana Sorvetes (1930), fundada por um exilado político cubano no piso superior do Elevador Lacerda, durante a inauguração da nova torre que duplicou sua capacidade de transporte. Considerada a primeira sorveteria de Salvador, conta com produção própria e filiais nos bairros do Pelourinho e da Pituba. Mais informações
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Nena provando o sabor de milho verde da Cubana Sorvetes no Elevador Lacerda. |
Sorveteria da Ribeira (1931), fundada por um italiano no bairro de mesmo nome sobre a Península de Itapagipe, disputa com a Cubana Sorvetes o título de melhor sorveteria de Salvador. Dedica-se à produção própria de sorvetes artesanais com ampla variedade de sabores sempre em oferta. Mais informações
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Movimento constante junto à Sorveteria da Ribeira. |
Acarajé da Cira, considerado entre os melhores de Salvador, com sede no Bairro Itapuã em ponto aberto por sua mãe (cerca de 1956), além das barracas mantidas pela filha no Bairro Rio Vermelho e pela neta no município vizinho de Lauro de Freitas. A central de produção é coordenada por Cira de sua própria casa e conta com 35 funcionários para abastecer as 3 tendas. Mais informações
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Acarajé da Cira em ritmo de atendimento no Bairro do Rio Vermelho. |